Oi meus queridos,
É engraçado como temos
capacidade de armazenamento. Conseguimos guardar no peito e na memória, coisas
que nem dá pra contar!
Depois do câncer, passei a lembrar
de fatos, estórias, pessoas, passei a reviver mil e uma situações, algumas alegres,
outras nem tanto... A passagem dos meus avós, dos meus pais, do meu irmão
caçula, de vários amigos e comparsas, do nascimento dos sobrinhos e dos
sobrinhos netos, de alguns poucos companheiros de luta e convicção, que ainda
estão por aí, ensinando “liberdade”!
O fato de ainda não saber
mexer no computador me limita muito. Não fosse eu, analfabeta digital, poderia
conversar com tanta gente...
Na verdade, o que mais sinto
falta no blog, é de dialogar com quem lê. Quando o pensamos Tainá e eu, tínhamos
por objetivo principal, o intercâmbio, o inter-relacionamento, a ideia era
ouvir os problemas, sonhos, expectativas, contar pra vocês, como eu Tania, me
sentia a cada fase. Queria que quem fizesse quimioterapia, como eu, dividisse a
amargura do processo, permitisse que eu, e em particular os leitores, que assim
o desejassem, pudéssemos transmitir força, amparo, aconchego, carinho... e a certeza
de que “no final, tudo vai dar certo! Se não deu certo ainda, é porque não
chegou o final”!
Queria muito ter mais
respostas, críticas, desabafos, recados, receitas... vale tudo, o importante é
que vocês apareçam mais no pedaço, pois às vezes, sinto que estou escrevendo só
para a Célia e a Carla! Adoro essas duas pérolas, que não me abandonam nem com
reza braba! Obrigada, queridas.
Acho que estou me tornando
uma velha rabugenta, pegajosa, implicante e carente, pobre Tatá que me aguenta
todo dia.
Perdoem... são fricotes da
idade. Coisas da vida!
P.S
Passarei a partir de hoje, a responder os comentários no blog, também no espaço
dos comentários, pra gente poder prosear, ok?
Mil beijos,
Tania Pinheiro.
7 comentários:
Oba, vai ter resposta no blog! Já cliquei no quadradinho pra receber comentários de acompanhamento. Boa ideia, Tania. :) E pode ter certeza de que a gente não desgruda de vocês, de jeito nenhum. Beijos!
kkkkk... Olhe menina Tania... nem na outra "encadernação" a gente te larga, ok? Às vezes me acho meio invasora do seu espaço e fico 'discursando' meus impropérios... vai deletando, ok? Mas, o povo é assim mesmo. Na análise que faço das visitas virtuais e dos comentários há uma ENORME defasagem. Ou não comentam, por não gostarem, por não serem tocados, ou por preguiça mesmo... O pior ainda é quando 'plagiam'... Isso é um outro capítulo! Vou aguardar suas respostas, ok?
Beijo para vc e Tainá.
Carlinha querida, é como eu disse, to escrevendo pra vc e pra Célia, o que é uma honra! A Tainá me disse, que comentários não tem nada a ver com visitas, tá, mas se me visitou pq não deixa pelo menos um oi? Não é mesmo?! Brigada por continuar aí e sempre. Quanto a mim, adoro seus textos. Beijão, Tania.
Célia amiga, posso te pedir um favor? Não deixe de invadir o meu espaço, vc não imagina, quanto é importante a sua opinião, o seu comentário, o seu carinho! Embora escrever seja um dom, e cá entre nós, o seu é com D maiúsculo, às vezes faz tanta falta saber que o que a gente escreve está ou não, ajudando alguém, divertindo, ou apoiando. Mas é isso mesmo, algumas pessoas também não conseguem demonstrar em palavras o que sentem. Obrigada por estar sempre presente. Beijão, Tania.
Sabe que a Tatá tem razão, Tania? A imensa maioria das pessoas visita sem comentar. Acontece nos blogs de todo mundo que eu conheço. Mas pode acontecer um pouquinho mais com o seu porque os leitores que não comentam talvez estejam passando por um momento difícil e se sentindo frágeis. Ainda assim, eles chegam e se inspiram pra continuar lutando. Beijos!
Obrigada pela reflexão, amiga. Me ajuda a entender melhor esse universo virtual. Continuo desejando mais conversas. Beijos!!!
Acho que quando passamos por certas experiências na vida nos agarramos àquilo que nos faz querer levantar e lutar pra viver.
E para poder ter força precisamos também estar perto de quem nos faz feliz. Seja telefonando todos os dias, seja através de redes sociais, enfim, nesse momento é importante se comunicar.
Por mais que pareça carência, ou qualquer outra coisa. Fazer o que nos faz bem, estar com quem nos faz bem, nos faz sentir mais viva, mais forte!
Eu penso que as coisas funcionam mais ou menos assim.
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