Oi meus queridos,
São 13:30hrs, e eu deitada,
sem fazer coisa alguma, fico pensando no quanto sou abençoada. Ontem “atropelei”
um carro. O rapaz vinha com a família a 10km por hora, uns 5m atrás de mim. Minha
rua, além de estreita, fica com carros estacionados dos dois lados, o que deixa
espaço para o trafego de apenas um veículo por vez. As calçadas tomadas por
motos e bike’s não dão condições de um pedestre se locomover. – Égua! Quanta firula
pra dizer que caí (risos).
Pois bem, lá vinha eu,
sonhando com sei lá o que, quando me voltei e vi o carro quase em cima de mim, não
sei como, torci o pé e caí com tudo! (Me senti um saco de batatas).
Ralei o joelho, o tornozelo,
machuquei seriamente a mão e o punho esquerdo à ponto de minha filha me obrigar
a ir para o CAIO.
Fiz radiografias, esperei
umas 4hrs pra ser atendida.
O pior é que a Tatá veio
mais cedo do trabalho pra casa por estar ultra gripada, com febre, e o nariz...
bem, o nariz já estava disforme de tanto a bichinha assoar! Ela não havia se
alimentado direito, estava literalmente um bagaço, arriada e sem foças.
Pois foi ver meu pulso e
joelho naquelas condições (o joelho, um pivete, com cara de sacana, perguntou:
Machucou tia? A resposta bem Tania Pinheiro foi: Não, queridinho, passei batom
pra enfeitar o joelho) e lá fomos nós para o ICESP. Ficamos das 16h às 23:30h.
Olhava o estado da minha filha e sentia vontade de chorar, mas nenhum dos
argumentos que usei, dizendo que não era nada, que eu estava bem... Enquanto
tudo o que ela achava necessário não foi feito, eu, sequer fui levada a sério. A
palavra final foi a dela: vamos esperar.
Como sempre, os anjinhos do
CAIO fizeram de tudo para amenizar a nossa angústia, tentando agilizar os
procedimentos.
Os americanos tem uma expressão
que diz: Love is all. Realmente não importa de onde ele venha, o amor é tudo!
O CAIO, que é o pronto
socorro do ICESP, recebe algumas centenas de pessoas no seu dia a dia. Trata todas
com respeito, carinho e consideração. São criaturas que trabalham por amor, que
sentem e enxergam a dor do outro...
Nesse momento, estou esparramada
na cama, a perna dura (se dobrar dói o joelho), com uma enorme vontade de fazer
uma surpresa pra minha filha, mesmo tendo ela me colocado de castigo e proibido
de zanzar por aí!
É isso meus amigos:
sentimentos reais, realmente sentidos e confessados, nada mais são que
demonstração de amor. Não sei se foi por nostalgia, mas me peguei recordando os
anos 70, acho (não posso garantir) que foi em 1978 num festival da Globo, que a
música campeã chamava-se Love is all.
Então, só para terminar, eu
te amo mais que tudo, “meu Tatá”!
Mil beijos,
Tania
Pinheiro.
2 comentários:
Olhe Tania... se você não existisse teríamos que mandar fabricar! Das catástrofes faz um cena cômica! Opa, ideia... escreva para o Porchat - via Porta dos Fundos - ou a da Frente mesmo - e quem sabe... além da Playboy a veremos no Youtube? Hein? Já parou pra pensar? Tá de molho mesmo... então tecle ai...
Beijo e bom restabelecimento, ok? Chega de arte!
Célia.
Tania, agora que estou sabendo que você está de molho, mas bem, posso rir sem culpa. Achei o máximo sua resposta: "passei batom pra enfeitar o joelho". Só podia ser você. :) Se cuida, viu? Eu ainda me lembro do quanto dói tentar dobrar um joelho esfolado. Beijos pra você e pra SuperTainá!
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