Oi meus queridos,
Hoje gostaria de falar e
compartilhar com vocês, algo que me toca profundamente: O poder do perdão. Gostaria
de ponderar sobre a força e o poder que tem o perdão verdadeiro que vem do
coração!
Na verdade, para perdoar
temos que DELETAR da memória e da alma o que nos ofendeu e feriu, dizer que
perdoou e “volta e meia” relembrar... Não, isso não é perdão.
Também não faz sentido nos
sentirmos bons, humildes, superiores por perdoar. Na realidade, se pensarmos um
pouquinho, quanta gente já ferimos, ignoramos, tratamos quase sem respeito, e
nunca lhes pedimos perdão?
Acredito que o perdão
verdadeiro é mais difícil e raro que o amor, a amizade, o respeito ao outro,
pois só é capaz de perdoar aquele que sente tudo isso, e despido de soberba ou
orgulho PERDOA.
No ano de 1997 um menino de
apenas oito anos foi sequestrado e assassinado por funcionários que trabalhavam
na empresa de seu próprio pai. Sua família por amor ao menino Ives, a Deus e ao
próximo, tirou da dor força e fé, tendo a capacidade de perdoar e seguir em
frente. A partir daí foi fundado o Instituto Ives Ota que ampara e acolhe
pessoas que passam por situações semelhantes.
Todos os dias nos sentimos
atingidos por alguém ou algo ruim, a maioria de nós rumina e alimenta o acontecido,
até que ele vire “chaga”, marca profunda, imperdoável, e por nossa
própria vontade envenenamos o nosso espírito, perdemos nossa alegria e a fé no
nosso semelhante.
O orgulho, a ignorância, a
intolerância, a incapacidade de nos sabermos iguais (também nós ferimos,
ofendemos, traímos, etc... etc...), nos cega e impede, de simplesmente entender
e perdoar!
Talvez por nos sentirmos “tão,
tão”, em nossa cabeça, raramente passa que temos mazelas, sequelas, desvios de
caráter como a inveja, a raiva, a intolerância, a falta de caridade cristã, a
soberba (meu Deus! são tantos defeitos!!!), não percebemos quando e quanto
podemos fazer mal ao nosso irmão. Pior,
não temos noção do mal que fazemos a nós mesmos!
Enquanto ruminamos nossos
fracassos, nossas perdas, enquanto lamentamos as oportunidades perdidas e as
que desprezamos (nos achando melhores do que o ofertado), enquanto praticamos “o
refluxo” dos amores errados, dos amigos “da onça”, dos parentes mesquinhos,
nossa alma vai escurecendo, nossos sonhos falecem, nossa vida fica “mofada e
pesada”. Nosso corpo assimila todo o mal, toda a podridão que “alimentamos”,
sabe-se lá o motivo, e adoece!
Câncer, infarto, AVC,
depressão mórbida, dependências química ou alcoólica são reflexos externos do
nosso interior enfermo.
Só o perdão pode nos curar,
ou pelo menos, tornar menos pesado o nosso fardo!
O perdão acompanhado de um
sorriso, um abraço, um olhar de carinho SINCEROS, vale por mil tratamentos químicos,
cultos, missas, sessões espíritas, ou idas ao psicoterapeuta!
O perdão é o presente maior
que Deus nos legou: Cristo, segundo as Escrituras, sacrificou-se para garantir
o nosso PERDÃO.
Precisamos começar
(urgentemente) a pensar nisso e procurar praticar essa benção divina, começando
perdoando a NÓS MESMOS, e estendendo esse perdão a tudo e a todos que nos
cercam.
Certamente, não é fácil, com
toda a verdade da alma. É quase impossível que consigamos dar conta dessa linda
lição de vida, porém, começando por me auto perdoar e tentando com toda fé e
determinação, estender o PERDÃO aos que EU julgo terem me prejudicado, não
tenho dúvidas: reencontrarei meu sorriso, minha alegria e vontade de viver. E Deus,
está comigo, hei de conseguir!!!
P.S Não vou dar desculpas
furadas para o meu sumiço, muitas coisas estão acontecendo e depois escreverei
contando essa saga, por agora, peço desculpas pela demora nas postagens e
pretendo logo estar de volta.
Mil beijos,
Tania Pinheiro.
2 comentários:
Tania!
Que tema! Isso dá uma tese... Há muita subjetividade a percorrer embaixo de tamanha objetividade desse assunto... Fico em reflexão...
Beijo.
Oi, Tania! Mesmo sabendo que você está certa em tudo o que escreveu, confesso que tenho dificuldade em perdoar. E, pior, sou uma viborazinha vingativa. :) Agora, os seus afastamentos temporários do blog estão perdoados sim, viu? Mas só porque é uma alegria toda vez que você volta. Beijos!
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