domingo, 27 de janeiro de 2013

Em crise de nostalgia...



Oi meus queridos,

Nos últimos tempos, talvez sob o efeito do 60 anos, ando comparando coisas, situações, hábitos, usos... sinceramente com raríssimas exceções “nossos ídolos ainda são os mesmos!”.
Não me deixam mentir o rei Roberto, Rita Lee, Titãns, Regina Duarte, Toni Ramos, a diva Fernanda Montenegro... e mais uns “cem” número de grandes nomes, todos já bem passados dos 60!
Nas ciências, os grandes gênios, todos tem mais de meio século vividos...
No esporte, temos saudades do tempo em que o amor à Pátria, dava peso ao uniforme e às atuações. Foram-se os tempos de Pelé, Garrincha, Zico, Rivelino, Dr. Sócrates, Fittipaldi, Airton Senna, Hortência, Paula, Maguila, Eder Jofre, João do Pulo, Ademar Ferreira da Silva, Maria Ester Bueno...
Na música, Chico, Vinícius, Milton, Tom Jobim, Elis, Cazuza, Cartola...
Praias limpas, ares limpos, águas limpas, energia limpa, almas mais limpas e claras...
Tempos de policiais honestos, malandros que só “roubavam” (não matavam por matar ou estupravam pela adrenalina), mentores espirituais que acreditavam em suas pregações e preces, e não cobravam dízimos ($$$) e caches, pela palavra ou pelos shows...
Tempos em que sonhar com filhos formados não implicava em cotas, faculdades caras e fajutas, vestibulares manipulados, vagas advindas de falcatruas. Tempo em que os pais investiam em amor e educação, não em escolinhas de futebol ou passarelas para “meninas glamourosamente caras e magrelas”!
Não vou falar em políticos ou política. Hoje, não estou muito bem do estômago e tudo o que não estou precisando, é que a minha gastrite acorde. Dessa raça daninha, falo outro dia.
Na verdade, tudo começou porque ouvi Raul Seixas e percebi como emburreceram nossos jovens contestadores!
Que saudade do Taiguara, do Ultraje, das Meninas do Sempre Livre, que saudade do Niemayer, do Rino Malzone, das mágicas do Pitangui, do piano do Johnny Alf, do balanço da Leni Andrade, do suingue do Tim Maia, da doce malandragem do Simonal!
Não que não tenham seu valor (quem sou eu para afirmar tal coisa???) mas me dá um desespero, uma agonia... Michel Teló, Luan Santana, sertanejos de caras e timbres tão semelhantes que acabo criando novas duplas.
Sem falar das “atrizes e manequins”, das rainhas de baterias, das musas dos BBB’s urbanos e rurais... Jesus! Acho que está na hora de eu comprar a minha passagem no “trem azul, e partir, com o sol na cabeça”!!!


Mil beijos,
Tania Pinheiro.


3 comentários:

Célia disse...

Duas passagens, por favor, Tania! Só de ida!
Meu trem azul, diante de tanta falta de moral e dignidade, desbotou!
Bjs. Célia.

Célia Gil disse...

É isso mesmo, há quem diga tudo através da música e há as que nada dizem, de tão ocas. Os eternos serão sempre os eternos! Bjs

Carla Ceres disse...

Oi, Tania! O lado bom é que os 60 anos de agora equivalem aos 40 de antigamente. Assim, algumas dessas pessoas vão continuar produzindo por muito tempo. Por outro lado... os Telós da vida, também. :) Beijos!