Oi meus queridos,
Nos últimos tempos, talvez
sob o efeito do 60 anos, ando comparando coisas, situações, hábitos, usos... sinceramente
com raríssimas exceções “nossos ídolos ainda são os mesmos!”.
Não me deixam mentir o rei
Roberto, Rita Lee, Titãns, Regina Duarte, Toni Ramos, a diva Fernanda
Montenegro... e mais uns “cem” número de grandes nomes, todos já bem passados
dos 60!
Nas ciências, os grandes
gênios, todos tem mais de meio século vividos...
No esporte, temos saudades
do tempo em que o amor à Pátria, dava peso ao uniforme e às atuações. Foram-se
os tempos de Pelé, Garrincha, Zico, Rivelino, Dr. Sócrates, Fittipaldi, Airton
Senna, Hortência, Paula, Maguila, Eder Jofre, João do Pulo, Ademar Ferreira da
Silva, Maria Ester Bueno...
Na música, Chico, Vinícius,
Milton, Tom Jobim, Elis, Cazuza, Cartola...
Praias limpas, ares limpos,
águas limpas, energia limpa, almas mais limpas e claras...
Tempos de policiais
honestos, malandros que só “roubavam” (não matavam por matar ou estupravam pela
adrenalina), mentores espirituais que acreditavam em suas pregações e preces, e
não cobravam dízimos ($$$) e caches, pela palavra ou pelos shows...
Tempos em que sonhar com
filhos formados não implicava em cotas, faculdades caras e fajutas,
vestibulares manipulados, vagas advindas de falcatruas. Tempo em que os pais
investiam em amor e educação, não em escolinhas de futebol ou passarelas para “meninas
glamourosamente caras e magrelas”!
Não vou falar em políticos
ou política. Hoje, não estou muito bem do estômago e tudo o que não estou
precisando, é que a minha gastrite acorde. Dessa raça daninha, falo outro dia.
Na verdade, tudo começou
porque ouvi Raul Seixas e percebi como emburreceram nossos jovens
contestadores!
Que saudade do Taiguara, do
Ultraje, das Meninas do Sempre Livre, que saudade do Niemayer, do Rino Malzone,
das mágicas do Pitangui, do piano do Johnny Alf, do balanço da Leni Andrade, do
suingue do Tim Maia, da doce malandragem do Simonal!
Não que não tenham seu valor
(quem sou eu para afirmar tal coisa???) mas me dá um desespero, uma agonia...
Michel Teló, Luan Santana, sertanejos de caras e timbres tão semelhantes que
acabo criando novas duplas.
Sem falar das “atrizes e manequins”,
das rainhas de baterias, das musas dos BBB’s urbanos e rurais... Jesus! Acho
que está na hora de eu comprar a minha passagem no “trem azul, e partir, com o
sol na cabeça”!!!
Mil beijos,
Tania Pinheiro.
3 comentários:
Duas passagens, por favor, Tania! Só de ida!
Meu trem azul, diante de tanta falta de moral e dignidade, desbotou!
Bjs. Célia.
É isso mesmo, há quem diga tudo através da música e há as que nada dizem, de tão ocas. Os eternos serão sempre os eternos! Bjs
Oi, Tania! O lado bom é que os 60 anos de agora equivalem aos 40 de antigamente. Assim, algumas dessas pessoas vão continuar produzindo por muito tempo. Por outro lado... os Telós da vida, também. :) Beijos!
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