sábado, 7 de fevereiro de 2015

Sinal de fumaça...

Oi meus queridos,

O Tô com Aquilo continua no ar, e em breve volto com novidades...

Mil beijos,
Tania Pinheiro.

sábado, 1 de novembro de 2014

"... mas, me desculpe, me perdoe mesmo: eu me esqueci de te esquecer."


Oi meus queridos,

Sei que não é o habitual eu ficar tanto tempo sem dar notícias, mas eu não esqueci de vocês. A verdade é que têm acontecido muitas coisas ao mesmo tempo, e em função disso, tem sido difícil manter as postagens. Não se preocupem, pois não desisti do “Tô com Aquilo” e em breve estarei de volta com todas as novidades boas ou nem tanto.
No mais, sabemos que tudo continua na mesma, as mesmas caras, o mesmo dilema, a mesma labuta, a mesma esperança por dias melhores.
Não esqueçam que o Outubro Rosa já passou, mas todo o tempo é momento de prevenção, e de cuidar da saúde física, mental e espiritual.
Logo, logo eu volto pra gente prosear!


Mil beijos,
Tania Pinheiro.

                                                                                                                                



domingo, 14 de setembro de 2014

Tô viva!!!


Oi meus queridos,

O motivo do silêncio prolongado é muito bom: Aluguei uma casa nova, lindinha, num lugarzinho “massa”, em que fomos acolhidas (Tainá e eu) como gente da família.
Acordamos com o canto dos passarinhos e de um casal de garnisés, que dividem espaço com as plantas, flores e paz, a alegria de um novo dia. Livre do mofo, do barulho da Av. Escola Politécnica, de ter que lidar com pessoas que me faziam mal, voltei a sorrir. Porém, não consegui ainda instalar a internet em casa. Infelizmente, nem tudo é perfeito. Mas essa situação é temporária, e logo, logo, estarei escrevendo minhas maluquices, bobagens, críticas, saudades.
Perdoem não ter escrito antes, com a mudança e mais uma porção de coisas que estão acontecendo, ficarei ausente mais um bocadinho de tempo, mas eu volto. Me aguardem...
Por agora, muuuitas saudades!

Mil beijos,

Tania Pinheiro.

Errata!


Oi meus queridos,

Há algum tempo atrás, postei aqui no Tô com Aquilo, um texto com o título “Velhice Feminina”, recebi por email, e por gostar muito, compartilhei-o com vocês. Recentemente, a autora entrou em contato comigo, aqui pelo blog, corrigindo-me sobre o título e algumas alterações que foram feitas no texto original. Sinceramente, peço humildes desculpas, porém, como recebi o texto de uma outra pessoa, que também o recebeu encaminhado por outro amigo, e gostei muito do que li, achei que valia a pena postá-lo aqui, não tinha conhecimento de que o texto estava alterado e de que o seu autor não era anônimo, como foi mencionado. Novamente me desculpo com a autora Ivone Boechat, do texto original “Para quem tem mais de 65 anos”, que segue abaixo para os queridos leitores do Tô com Aquilo.
Essa é a democracia da internet que nos permite aprender um pouco mais a cada dia. Obrigada Ivone por ter entrado em contato, e nos presentear com o seu belo texto.


Para quem tem mais de 65 anos
Por: Ivone Boechat


1 - Tome posse da maturidade. A longevidade é uma bênção! Comemore! Ser maduro é um privilégio; é a última etapa da sua vida e se você acha que não soube viver as outras, não perca tempo, viva muito bem esta. Não fique falando toda hora: “estou velho”. Velho é coisa enguiçada. “Idade não é pretexto para ninguém ficar velho”. Engane a você mesmo sobre a sua idade, porque os psicólogos dizem que se vive de acordo com a idade declarada!

2 - Perdoe a você antes de perdoar os outros. Se você falhou, pediu perdão? Deus já o perdoou e não se lembra mais. Mas você fica remoendo o passado... Não se importe com o julgamento dos outros. Só há dois times no Universo: o do Salvador e o do acusador. Neste último você sabe quem é goleiro. Continue no time do Salvador.

3 - Viva com inteligência todo o seu tempo. Viva a sua vida, não a do seu marido, dos filhos, dos netos, dos parentes, dos vizinhos... Nem viva só pra eles, viva pra você também. Isto se chama amor próprio, aquilo que você sacrificou sempre! Nunca viva em função dos outros. Faça o seu projeto de vida!

4 - Coma muito menos; durma o suficiente; não fique o dia inteiro, dormindo, dando desculpa de velhice. Tenha disciplina. Fale com muita sabedoria. Discipline sua voz: nem metálica; nem baixinha; seja agradável!

5 - Poupe seus familiares e amigos das memórias do passado. Valorize o que foi bom. Experiências caóticas, traumas, fobias, neuroses, devem ser tratadas com o psicoterapeuta. Não transforme poltrona em divã, ouvido em descarga.

6 - Não aborreça ninguém com o relatório das suas viagens. Elas são interessantes só pra quem viaja. Ninguém aguenta ouvir os relatórios e ver fotografias horas e horas. Comente apenas o destino e a duração da viagem, se alguém perguntar. Aprenda a fazer uma síntese de tudo, a não ser que seus amigos peçam mais detalhes. Se alguém perguntar mais alguma coisa, seja breve.

7 - Escolha bons médicos. Não se automedique. Não há nada mais irritante do que um idoso metido a receitar remédio pra tudo o que o outro sente. Faça uma faxina na sua farmácia doméstica.

8 - Não arrisque cirurgias plásticas rejuvenescedoras. Elas têm prazo curto de duração. A chance de você ficar mais feio é altíssima e a de ficar mais jovem é fugaz. Faça exercícios faciais. Socorra os músculos da sua face. Tome no mínimo oito copos de água por dia e o sol da manhã é indispensável. O crime não compensa, mas o creme compensa!

9 - Use seu dinheiro com critério. Gaste em coisas importantes e evite economizar tanto com você. Tudo o que se economizar com você será para quem? No dia em que você morrer, vai ser uma feira de Caruaru na sua casa. Vão carregar tudo. Não darão valor a nada daquilo que você valorizou tanto: enfeites, penduricalhos, livros antigos, roupas usadas, bijuterias cafonas, ouro velho... prataria preta, troféus encardidos, placas de homenagens. Por que não doar as roupas, abrir um brechó ou vender todas as suas bugigangas, apurar um bom dinheiro e viajar?

10 - A maturidade não lhe dá o direito de ser mal educado. Nada de encher o prato na casa dos outros ou no self-service (com os outros pagando), falar de boca cheia, ou palitar os dentes na mesa de refeições (insuportável).

11 - Só masque chiclete sem testemunhas. Não corra o risco de acharem que você já está ruminando ou falando sozinha.

12 - Aposentadoria não significa ociosidade. Você deve arranjar alguma ocupação interessante e que lhe dê prazer. Trabalhar traz muitas vantagens para a saúde mental, além do dinheiro extra para gastar, também com você.

13 - Cuidado com a nostalgia e o otimismo. Pessoas amargas e tristes são chatíssimas, as alegres demais, também. Elogie os amigos, não fique exigindo explicações de tudo. Amigo é amigo.

14 - Leia. Ainda há tempo para gostar de aprender. A maturidade pode lhe trazer sabedoria. Coloque-se no grupo sempre pronto para aprender. Não se apresente em lugar nenhum dizendo: sou muito experiente!

15 - Não acredite nas pessoas que dizem que não tem nada demais o idoso usar roupas de jovens, cuidado. Vista-se bem, mas com discrição. Cuidado com a maquiagem, se for pesada, você vai ficar horrível.

16 - Seja avó do seus netos, não a mãe nem a babá. Por isso nem pense em educá-los ou comprometer todo o seu tempo com as tarefas chatas de ir buscar na escola, levar a festinhas, natação, inglês, vôlei... Só nas emergências. Cuidado com aquela disponibilidade que torna os outros irresponsáveis.

17 - Se alguém perguntar como vão seus netos, não precisa contar tuudo! Evite discorrer sobre a beleza rara e a inteligência excepcional deles. Cuidado com a idolatria de neto e o abandono dos filhos casados...

18 - Não seja uma sogra chata. Nunca peça relatório de nada. Seu filho tem a família dele. Você agora é parente! Nunca, nunca, nunca mesmo, visite seus filhos sem que seja convidado. Se o filho ligar pra você, não diga: ah! lembrou finalmente da sua mãe? É melhor dizer: Deus o abençoe meu filho.

19 - Cuidado em atender ao telefone: se a pessoa perguntar como você vai e você responder “estou levando a vida como Deus quer”; “a vida é dura”; “estou preparando a partida”; “estou vencendo a dureza”; você vai ver que as ligações dos amigos e dos parentes vão rarear, cada vez mais.

20 - A maturidade é o auge da vida, porque você tem idade, juízo, experiência, tempo e capacidade para se relacionar melhor com as pessoas. Então delete do seu computador mental o vírus da inveja, do orgulho, da vaidade, promiscuidades, cobranças, coisas pequenas e frustrantes para tomar posse de tudo o que você sempre sonhou: a felicidade.

Ivone Boechat

fonte: http://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=32923

sábado, 9 de agosto de 2014

O casal de mafagafos e seus dez mafagafinhos...


Oi meus queridos,

Como é de conhecimento geral, mafagafos nascem em ninhadas, como pintos, por exemplo. Vou lhes contar sobre um casal de mafagafos e seus dez mafagafinhos.
Por serem todos muito parecidos, somente a mãe (sempre ela) distinguia-os, por mínimas peculiaridades físicas, em compensação, todos os outros habitantes da mata onde viviam sabiam dizer exatamente quem era quem, pelo modo de ser e agir.
Amoroso era um mafagafinho feliz, sorridente, que a todos tratava com respeito e cortesia. Bom filho, bom irmão, bom amigo “volta e meia” chegava em casa com um agrado recebido de alguém a quem ele ajudara, sem sequer pensar em pagamento, era doce como mel!
O irmão, Invejoso, sempre ranzinza e taciturno, morria de raiva, dizia que Amoroso era falso e “puxa saco”, e que ele, Invejoso, era um incompreendido que não tinha amigos, etc... etc...
O terceiro, Vaidoso, era um tipo singular: tudo o que fosse dele, ou a ele se referisse, era melhor, mais bonito, mais valioso. Achava que nada “apagava” sua beleza e carisma, do branco ao preto, do amarelo ao azul, tudo lhe caía bem, deixando-o ainda mais vaidoso!
Coitadinho era franzino, falava baixo, vivia pelos cantos, não ria, não brincava, adorava causar piedade e, por não ter autoestima mostrava com facilidade, e até um certo prazer, o seu coitadismo.
Egoísta era insuportável! Não sabia dividir ou compartilhar, pensava que o mundo e tudo o que estivesse nele era propriedade sua, criado para seu prazer e conforto. Era incapaz de doar, fosse o que fosse, mesmo se quebrado, velho ou indigno de seu interesse, tinha uma enorme caixa de entulhos, em que ninguém podia tocar.
Altruísta, como já dizia seu nome, vivia para ajudar aos outros. Se um vizinho, parente, até mesmo um desconhecido, precisasse de ajuda, lá estava ele sorridente e cheio de boa vontade. Preocupava-se com a natureza e com tudo o que nela vive, inventava campanhas para preservar, proteger e melhorar a vida de todos!
O sétimo filho, Ardiloso, tinha o dom de mentir, enganar, envolver em “maracutaias” os menos espertos, criar situações obtusas, nas quais só ele levava vantagem. Não ficou muito tempo com a família, graças a “bons contatos” mudou-se para Brasília, onde foi viver a vida que julgava merecer. Em pouco tempo tornou-se um grande político, que fez fama e fortuna em prazo recorde.
Laborioso, um mafagafo forte, inteligente, responsável e um pouco sonhador, trabalhava duro para ajudar os pais, sonhava em comprar-lhes uma casa, dar aos dois uma velhice tranquila. Amava trabalhar, sentir-se útil, capaz, gostava de fazer cursos, aprender com os mais sábios. Seus pais tinham um imenso orgulho dele!
Já, Apavorado era medroso, costumava jogar nas costas alheias os erros que lhe pertenciam, inventava bravatas para enaltecer-se, e calúnias para diminuir os outros. Era cínico, adorava pregar peças e fazer brincadeiras de mau gosto. Medroso demais temia os mais fortes, os mais inteligentes, os mais ricos. Bajulava e criava verdadeiras epopeias para gabar “os valores” daqueles a quem temia. Poderia usar, como uma luva, o apelido de “Púlia”.
Finalmente, o mafagafo Comum. O ovinho do qual ele saiu, foi o último a quebrar, era risonho, mas um pouco encabulado, amigo dos amigos, cheio de carinho pelos pais e irmãos. Às vezes, por qualquer bobagem ficava irado, mal educado, rabugento, porém, logo voltava ao normal, oferecendo-se para ajudar, caso alguém precisasse. De vez em quando, era meio vaidoso e presepeiro, um tanto gabola, contava com a cara mais limpa, que as calanguinhas, bem como as mafagafas, e até as lagartixas viviam lhe jogando charme e que diziam não haver nas redondezas mafagafo mais belo, inteligente, educado, forte, etc... Enfim, uma mentirinha tola, quase inocente, que não denegria, nem machucava ninguém, bazófias, nada mais.
Relendo o que acabei de escrever, percebi que sem nenhuma pré-intenção, descrevi milhares de seres humanos com os quais convivemos pela vida a fora!
O único consolo que me resta é ter me limitado a dez mafagafinhos, acho que nem eu, nem vocês, suportaríamos aumentar a família (na verdade, volta e meia os meus delírios saem do controle), pior mesmo foi para esses pais, com tantos mafagafinhos, e você, se identifica com algum deles?

Mil beijos,

Tania Pinheiro.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O poder do perdão


Oi meus queridos,

Hoje gostaria de falar e compartilhar com vocês, algo que me toca profundamente: O poder do perdão. Gostaria de ponderar sobre a força e o poder que tem o perdão verdadeiro que vem do coração!
Na verdade, para perdoar temos que DELETAR da memória e da alma o que nos ofendeu e feriu, dizer que perdoou e “volta e meia” relembrar... Não, isso não é perdão.
Também não faz sentido nos sentirmos bons, humildes, superiores por perdoar. Na realidade, se pensarmos um pouquinho, quanta gente já ferimos, ignoramos, tratamos quase sem respeito, e nunca lhes pedimos perdão?
Acredito que o perdão verdadeiro é mais difícil e raro que o amor, a amizade, o respeito ao outro, pois só é capaz de perdoar aquele que sente tudo isso, e despido de soberba ou orgulho PERDOA.
No ano de 1997 um menino de apenas oito anos foi sequestrado e assassinado por funcionários que trabalhavam na empresa de seu próprio pai. Sua família por amor ao menino Ives, a Deus e ao próximo, tirou da dor força e fé, tendo a capacidade de perdoar e seguir em frente. A partir daí foi fundado o Instituto Ives Ota que ampara e acolhe pessoas que passam por situações semelhantes.
Todos os dias nos sentimos atingidos por alguém ou algo ruim, a maioria de nós rumina e alimenta o acontecido, até que ele vire “chaga”, marca profunda, imperdoável, e por nossa própria vontade envenenamos o nosso espírito, perdemos nossa alegria e a fé no nosso semelhante.
O orgulho, a ignorância, a intolerância, a incapacidade de nos sabermos iguais (também nós ferimos, ofendemos, traímos, etc... etc...), nos cega e impede, de simplesmente entender e perdoar!
Talvez por nos sentirmos “tão, tão”, em nossa cabeça, raramente passa que temos mazelas, sequelas, desvios de caráter como a inveja, a raiva, a intolerância, a falta de caridade cristã, a soberba (meu Deus! são tantos defeitos!!!), não percebemos quando e quanto podemos fazer mal ao nosso irmão.  Pior, não temos noção do mal que fazemos a nós mesmos!
Enquanto ruminamos nossos fracassos, nossas perdas, enquanto lamentamos as oportunidades perdidas e as que desprezamos (nos achando melhores do que o ofertado), enquanto praticamos “o refluxo” dos amores errados, dos amigos “da onça”, dos parentes mesquinhos, nossa alma vai escurecendo, nossos sonhos falecem, nossa vida fica “mofada e pesada”. Nosso corpo assimila todo o mal, toda a podridão que “alimentamos”, sabe-se lá o motivo, e adoece!
Câncer, infarto, AVC, depressão mórbida, dependências química ou alcoólica são reflexos externos do nosso interior enfermo.
Só o perdão pode nos curar, ou pelo menos, tornar menos pesado o nosso fardo!
O perdão acompanhado de um sorriso, um abraço, um olhar de carinho SINCEROS, vale por mil tratamentos químicos, cultos, missas, sessões espíritas, ou idas ao psicoterapeuta!
O perdão é o presente maior que Deus nos legou: Cristo, segundo as Escrituras, sacrificou-se para garantir o nosso PERDÃO.
Precisamos começar (urgentemente) a pensar nisso e procurar praticar essa benção divina, começando perdoando a NÓS MESMOS, e estendendo esse perdão a tudo e a todos que nos cercam.
Certamente, não é fácil, com toda a verdade da alma. É quase impossível que consigamos dar conta dessa linda lição de vida, porém, começando por me auto perdoar e tentando com toda fé e determinação, estender o PERDÃO aos que EU julgo terem me prejudicado, não tenho dúvidas: reencontrarei meu sorriso, minha alegria e vontade de viver. E Deus, está comigo, hei de conseguir!!!
P.S Não vou dar desculpas furadas para o meu sumiço, muitas coisas estão acontecendo e depois escreverei contando essa saga, por agora, peço desculpas pela demora nas postagens e pretendo logo estar de volta.

Mil beijos,

Tania Pinheiro.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Acaboooooou!!! (Será?)


Oi meus queridos,

Conforme prometi, cá estou eu (ou o que restou de mim depois de ter sentido tanta raiva, vergonha, vontade de virar marciana...).
Não fomos HEXA. Finalmente a Seleção brasileira descobriu-se apenas mais uma entre as 32 convocadas.
A Alemanha além de ser hoje, o país mais forte economicamente de todo o continente europeu e adjacências, ainda se dá ao luxo de JOGAR FUTEBOL, saber-se um time, em que todos (cada um em sua posição) são craques, cumprem com o seu papel!
Parabéns! O time, o técnico, o futebol, e o povo alemão, merecem todos os aplausos e respeito do MUNDO!
Para nós sobrou além da vergonha de 10 gols em 2 jogos o caos que começa agora.
Como diria o grande Adoniran Barbosa, “é nêgo, se lascamo! Perdemo a taça, a vergonha, jogamo com bola quadrada e ainda ficamo com a CONTA”!
Se a Copa decorreu com relativa segurança, encantamento e alegria, o ÚNICO responsável por isso, foi o POVO BRASILEIRO, que acolheu, abraçou, mostrou as belezas naturais (e as “turbinadas”), respeitou, tratou cada gringo como gente da família, que mora longe, e veio matar saudade!
O povo, com sua leveza, coragem, amor a pátria, e até uma certa “molecagem” (vide as muitas vaias recebidas pelas “otoridades” onde quer que se fizessem vistos)!
Mas, e agora? As obras estruturais, apesar de hiper-super-ultra-mega faturadas, não ficaram prontas. Algumas nem do papel saíram... Algumas cidades Sede estão destruídas, buracos, vias públicas intransitáveis (em Natal-RN, até desmoronamento houve). A saúde mais uma vez lesada em seu orçamento, tornou-se caso de calamidade pública. Caiu a produção industrial, o comércio (no geral) arcou com sérios prejuízos (em função de tantos feriados e horários reduzidos de trabalho), as patifarias cresceram em todos os sentidos: muita droga, muito turismo sexual, muitos roubos, muitas doenças compartilhadas (principalmente as sexualmente transmissíveis)...
A dívida que temos para zerar os gastos com a Copa é inenarrável! Acho que nem o melhor dos picaretas oficiais do Governo sabe o número de zeros que seguem céleres os “2.200”, “3.800”, sei lá quantos “zilhões” de Euros!
O pior é que ano que vem haverá eleição. Tomara que pelo menos dessa vez, usemos o nosso cérebro e consciência, o que quer dizer, que “está na hora de passar a Sacolinha”, como dizia o pastor Tim Tones (personagem do inesquecível Chico Anízio). Então, nada de esperar por reparação de erros, construção de escolas, hospitais, estradas, etc, etc, etc....
Há que se manter ou ganhar o poder, custe o que custar, doa a quem doer!
E em 2016 teremos Olimpíadas!!! É mole ou quer mais?
Nossos craques já voltaram para casa: Londres, Madri, Barcelona, Porto, Munique... Só o Neymar Júnior ainda não se decidiu, se vai de iate, helicóptero ou avião, afinal, ele é proprietário dos três veículos!
Pobre povo brasileiro, pobre e amada patriazinha.

P.S Achei linda a homenagem que os alemães fizeram aos Pataxós, dançando em torno da Taça. Além de tudo o que fizeram por eles enquanto estavam na Bahia, mostraram para o mundo o respeito e o carinho que ficou entre todos. Lindo!


Mil beijos,
Tania Pinheiro.