Quando descobri o “meu caroço” passei bem uns três meses apalpando meio sem levar a sério. Arrogantemente, não me permitia crer que fosse algo complicado.
Por amor aos meus filhos procurei uma médica (amiga) e pedi para fazer a primeira mamografia da minha vida. Tinha 57 anos.
A confirmação do câncer foi um soco no estômago!
Minha primeira reação foi REVOLTA!
Porque comigo?
Depois acalmei meu coração e decidi lutar.
O câncer muda toda a nossa estrutura.
Não é fácil encarar que somos “super” heróis ou heroínas!
Me fazia de mulher maravilha, senhora do meu corpo e sentimentos.
Que tolice!
Morando numa pequena cidade do interior nordestino, apesar do apoio de muitos, entre eles o prefeito e a secretária de saúde, sabia que não seria fácil me curar com tantas dificuldades.
Larguei meus projetos de trabalho, desfiz minha casa, vi minha filha trancar seu curso e terminar um namoro de mais de ano, (ela foi e é minha parceira e anjo guardião) e resolvemos partir para São Paulo atrás de tratamento.
Tive a ajuda de um sobrinho médico que mora aqui. Foi através dele que tomei conhecimento do Projeto de Filantropia do Sírio Libanês.
Passei 45 dias morando sozinha num quarto de hotel barato.
No nordeste, minha filha, irmãos e alguns amigos venderam meus livros para custear minha estadia na cidade grande.
Passei sozinha o dia das mães, e foi sem dúvida o mais triste da minha vida.
Quando finalmente a cirurgia foi marcada, Tainá veio ter comigo.
Estávamos, como ainda estamos, determinadas a vencer a luta contra o câncer.
Retirei o nódulo em 21 de Junho. Tive problemas no pós operatório, (uma fibrilação arterial) e isso atrasou a quimioterapia. Ainda estou fazendo exames complementares. Não sei quando poderei iniciar a segunda fase do tratamento. Porém, tenho tanta fé em Deus que não estou agoniada com isso.
Espero paciente e confiante.
Então, como numa novela, vou contar um pouquinho a cada dia, como tem sido nossa batalha desde o começo.
Por amor aos meus filhos procurei uma médica (amiga) e pedi para fazer a primeira mamografia da minha vida. Tinha 57 anos.
A confirmação do câncer foi um soco no estômago!
Minha primeira reação foi REVOLTA!
Porque comigo?
Depois acalmei meu coração e decidi lutar.
O câncer muda toda a nossa estrutura.
Não é fácil encarar que somos “super” heróis ou heroínas!
Me fazia de mulher maravilha, senhora do meu corpo e sentimentos.
Que tolice!
Morando numa pequena cidade do interior nordestino, apesar do apoio de muitos, entre eles o prefeito e a secretária de saúde, sabia que não seria fácil me curar com tantas dificuldades.
Larguei meus projetos de trabalho, desfiz minha casa, vi minha filha trancar seu curso e terminar um namoro de mais de ano, (ela foi e é minha parceira e anjo guardião) e resolvemos partir para São Paulo atrás de tratamento.
Tive a ajuda de um sobrinho médico que mora aqui. Foi através dele que tomei conhecimento do Projeto de Filantropia do Sírio Libanês.
Passei 45 dias morando sozinha num quarto de hotel barato.
No nordeste, minha filha, irmãos e alguns amigos venderam meus livros para custear minha estadia na cidade grande.
Passei sozinha o dia das mães, e foi sem dúvida o mais triste da minha vida.
Quando finalmente a cirurgia foi marcada, Tainá veio ter comigo.
Estávamos, como ainda estamos, determinadas a vencer a luta contra o câncer.
Retirei o nódulo em 21 de Junho. Tive problemas no pós operatório, (uma fibrilação arterial) e isso atrasou a quimioterapia. Ainda estou fazendo exames complementares. Não sei quando poderei iniciar a segunda fase do tratamento. Porém, tenho tanta fé em Deus que não estou agoniada com isso.
Espero paciente e confiante.
Então, como numa novela, vou contar um pouquinho a cada dia, como tem sido nossa batalha desde o começo.
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